“Essencialmente há apenas uma única razão real para viver: é conhecer a si mesmo. Nós estamos aqui para aprender – aprender o que nós somos, porque estamos aqui, e o que temos que fazer. E se nós não soubermos isto, nossa vida é inteiramente vazia – para nós mesmos e para os outros”
A MÃE
Essas poderosas palavras dA Mãe dizem tudo. Mas o que ela realmente quer dizer quando diz que a razão para viver é “conhecer a sim mesmo”? Quer dizer que alguém se conhece quando descobre que tem uma bela voz e gosta de cantar ou que não gosta de matemática? Estas coisas são conhecimentos sobre nossa natureza superficial, mas o conhecimento real sobre nós mesmos é um conhecimento interior do real e eterno eu. O que A Mãe quer dizer é que, se nós realmente queremos conhecer a nós mesmos e aprender porque estamos aqui, temos que entrar num contato consciente com nossa alma.
Por quê? A alma é uma centelha do próprio Divino. Está no nosso eu mais íntimo. Só a alma em nós conhece a verdade e pode ajudar a tomar as decisões baseadas nessa verdade.
Nosso ser exterior (que é feito de nossa mente, nossa emoções e personalidade, e nosso corpo) supõe-se expressar não só as qualidades da alma, mas também as decisões tomadas por ela.
O ser exterior não deve ser quem toma as decisões, porque não pode ver a verdade. É assim por causa do processo evolutivo. Na evolução Deus primeiro criou de si próprio a matéria. Mas na matéria a consciência está tão escondida que parece não haver consciência; é chamado de inconsciência. As rochas pertencem a esta camada mias inconsciente da criação. Já que foi a vontade de Deus revelar mais, as plantas evoluíram. Este processo continuou e revelou-se mais ainda na forma dos animais. E então o homem, o animal pensante foi criado. Embora o homem seja a mais alta forma desenvolvida até agora, seu corpo, vital e mental tem ainda muito da ignorância original da matéria nele. É por isso que partes de nós mesmos não podem tomas as melhores decisões. Só quando aprendemos a ouvir nosso centro divino, nosso psíquico, que podemos tomar decisões em harmonia como nossa mais alta meta.
Fonte: Livro Psychic Education - Neeltje Huppes